SEGUIDORES

sábado, 11 de dezembro de 2010

Trova do vento que passa

ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA
http://www.youtube.com/watch?v=xyN1A2IOtbA



AMÁLIA RODIGUES
http://www.youtube.com/watch?v=T0JuEY_MHGI



VITORINO
Na casa de fados Acapella.
http://www.youtube.com/watch?v=lnX9NwhoUws



GRUPO DE GUITARRAS E CANTARES DE COIMBRA
Concerto do Grupo de Guitarras e Cantares de Coimbra,
1994 - Centro Cultural de Belém, Lisboa: António
Portugal, António Brojo, Aurélio Reis, Luís Filipe
Rôxo, Humberto Matias,Luiz Goes, António
Bernardino, Camacho Vieira, Paulo Saraiva.
Convidados: Brigada Victor Jara, Vitorino,
Janita Salomé e Manuel Portugal.
http://www.youtube.com/watch?v=p1PTFOqSJOA



RUI LUCAS
Toada Coimbrã no Casino do Luso, 12.07.2008.
Rui Pedro Lucas (voz), Alcides Sá Esteves (voz), António Vicente (guitarra Portugesa), João Paulo Sousa (guitarra Portugesa), João Carlos Oliveira (viola), Jorge Mira Marques (viola).
Espectáculo no âmbito do programa de animação
termal da Sociedade das Águas do Luso.
http://www.youtube.com/watch?v=em6Knizur_8



ROSA MADEIRA
http://www.youtube.com/watch?v=26STjzNxk2M



QUARTETO DE GUITARRAS DE COIMBRA AEMINIUM
Rio de Moinhos, Penafiel, Noite de Coimbra, Junho de 2009. Três componentes do Quarteto de Guitarras de Coimbra Aeminium: Carlos Jesus (Guitarra Portuguesa), Paulo Larguesa (Guitarra Clássica) e Felisberto Queirós (Voz).
http://www.youtube.com/watch?v=PNt1c3ykEf4



LJS & PACMAN
http://www.youtube.com/watch?v=fw5xopt2G2Q

Adriano, Sempre!

publicação original
17.10.2007
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2007/10/adriano-sempre.html






Adriano Correia de Oliveira

1942 - 1982



Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.


Sophia de Mello Breyner


comentários:

Ju disse...
Que bom, este encontro com o Adriano. Comprarei a colecção do Público, mesmo já tendo alguns álbuns. Estou mesmo a precisar de ouvi-lo...
Obrigada, Admário
17/10/07 6:21 PM

Mário Matadidi, o Revolucionário!

publicação original
1.08.2007
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2007/08/mrio-matadidi-o-revolucionrio.html



“Luanda, 28/07 - A colectânea discográfica "Memórias", de Mário Matadidi, está hoje à venda defronte ao complexo desportivo Manuel Berenguel, na Rádio Nacional de Angola (RNA), em Luanda, com a presença do artista, que procede à assinatura de autógrafos.
Neste CD, editado em Portugal através da Ngola Music Produções, constam, entre outras músicas, "Paciência", "Um minuto de silêncio" e "Volta Camarada", esta última feita em memória do primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto, falecido em 1979.”

“Luanda, 29/07 - O primeiro-secretário do MPLA em Luanda, Bento Bento, destacou hoje, na capital do país, o empenho e dedicação do cantor angolano Mário Matadidi em prol da divulgação da música nacional nos anos 70 e 80 além fronteiras”, considerando “que as mensagens das músicas de Matadidi continuam vivas e válidas no contexto actual da sociedade angolana. […]
Mário Matadidi nasceu em 1942, na província do Uíge, e começou a cantar na década de 1960. Entre 1961 e 1975 viveu no Zaíre, actual República Democrática do Congo.
Apesar de não ter gravado muitos trabalhos discográficos, fundou em 1972, o trio Madjesi, no ex-Zaire, e fez parte do agrupamento angolano Merengues.
Depois do Zaire, o músico residiu em Paris, França, durante 14, regressando definitivamente a Angola em Fevereiro de 2005.”

Folgo imenso por esta homenagem a MM, principalmente pela sua enorme evolução, a acreditar no que leio, durante estes quase 30 anos em que nos mantivemos desligados.

Devo esclarecer que mantive com o MM, no final da década de 70, uma acérrima atracção sem nunca termos trocado uma palavra. Isto devia-se não à relação fã/ídolo mas antes à atracção dos opostos.

Nunca atinei com “o espectáculo” MM por duas razões principais:

1. porque não era aquilo que se apregoava – música angolana – mas uma muito bem explorada coreografia kitsch acompanhada de música zairense;

2. porque prezo muito as palavras que se cantam.

Para ilustrar o ponto 2. passo a transcrever a lírica de uma das suas canções então mais em voga:

café, café, café
colhendo café
café, café, café
colhendo café
café, café, café

Vivia eu – penso que em 1978 – na cidade do Uije, quando o MM resolveu dar um espectáculo no pavilhão do F.C. do Uije, na época da colheita do café – precisamente!

Por essa altura eu mantinha, no Rádio Clube do Uije, um programa – o “Nocturno” – onde as boas canções (e, pelos ecos recebidos, não eram boas apenas para mim) eram acompanhadas por algumas palavras a condizer.

É bom de ver que comentei no “Nocturno” o espectáculo do MM, à maneira do que acabo de expor.

Na manhã seguinte acordei com a musicalidade “toc-toc-toc” à porta de casa. Escancarei a entrada a uma Embaixada de membros do Partido que pretendia desagravar a imagem do MM, tão maltratada no programa.

Defenderam e pretenderam demonstrar-me que o MM era um grande músico – e daí? – que eu não entendia nada de música angolana – eles sim, eram o supra-sumo – que o MM era um Revolucionário e que eu não passava de um grande Reaccionário e de um reles Contra-revolucionário.

Tudo visto, aprendi:

1. que ser Revolucionário era trautear o “café-café-café”;

2. que tudo aquilo que eu então fazia na cidade – ajudar as populações a defender-se dos oportunistas-arrivistas donos de pequenos-grandes poderes, criando cooperativas de consumo sectoriais para que o povo conseguisse ter acesso aos géneros alimentícios das Casas Ditas do Povo – e no campo – organizando os pequenos agricultores em cooperativas de produção, principalmente para troca de produtos agrícolas por géneros alimentares não produzidos nas lavras – isso era a pura Reacção – numa altura em que o que se topava logo ao sair de casa era, invariavelmente, a Senhora Dona fome – isso era a mais acabada forma de Contra-revolução.

O certo é que a Embaixada do Partido falou, refalou, voltou a falar e, principalmente, deu-me muitos e bons conselhos.

Dessa vez nada mais me aconteceu. No entanto fiz tábua rasa dos bons conselhos, o que acontece sempre que se trata de exprimir o que sinto - ontem, hoje e amanhã.

Não foi daquela… mas foi de outra vez. Bati com os costados nos calabouços da DISA (não por causa, directa, do MM), desconseguiram derrotar-me, bazei para não ter que ouvir mais conselhos e imposições mas continuo, teimosamente, a dizer aquilo que penso.

Só não digo mais nada sobre o MM porque, a crer no que leio, o músico encetou uma tão grande evolução que valeu o seguinte comentário:

“Ele escreveu músicas que marcaram os anos 70 e 80, principalmente de cariz interventivo e que acompanharam as várias fases de transformação de Angola.” (Bento Bento)
Banzei!

admário costa lindo

créditos da imagem e citações: Angop



comentários:

Ju disse...
Deixa lá, Admário, as coisas hão-de mudar um dia (às vezes ainda acredito...)e tu, continua como és. Graças a ti, poupo esforços e algum dinheiro: sempre que oiço falar num CD de músico(s) angolano(s) procuro conseguir comprar e ouvir - depois do que li, MM, não!
4/8/07 6:08 PM

"Agora Luanda"

publicação original
7.06.2007
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2007/06/agora-luanda.html




É hoje apresentado na Lux Frágil, por Paula Moura Pinheiro e José Eduardo Agualusa, o álbum fotográfico “Agora Luanda”, de Kiluanje Liberdade e Inês Gonçalves, com textos de José Eduardo Agualusa e Delfim Sardo.
Será também apresentado o documentário “Mãe Ju” ao que se seguirá um concerto dos músicos Gata Agressiva, Puto Português e Nakobeta.
O evento decorrerá a partir das 22 horas.

LUX Frágil
Av. Infante D.Henrique, Armazém A
Cais da Pedra a Santa
Apolónia
1950-376 Lisboa

XXX FITEI

publicação original
25.05.2007
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2007/05/xxx-fitei.html





Inicia-se hoje * no Porto a XXX edição do FITEI - Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica, que se prolongará até 6 de Junho.

A programação oficial integra 50 espectáculos, quatro actividades paralelas e a novidade de uma secção dedicada às Escolas no FITEI.

O Festival abre, no Teatro Nacional São João, com EuropeanHouse – Prólogo a un Hamlet sin Palabras , do encenador catalão Alex Rigola , uma reflexão sobre a vida e a morte, a comunicação e a sociedade europeia do século XXI.

Estarão representados trabalhos de África, da América e da Europa, de entre eles:

Brasil A Voz do Provocador, monólogo de Antonio Abumjara;

Cuba
“Como Caña al Viento”, várias máscaras e muitas peles da companhia Escambray;

Espanha
“Entrañas”, espectáculo da companhia catalã Titzina, inspirado em entrevistas realizadas a sobreviventes da Guerra Civil Espanhola.

França
“A 8ª Maravilha”, teatro de rua da companhia Plasticiens Volants, que animará o Porto no derradeiro dia do festival.

Moçambique
"Na Solidão dos Campos de Algodão", da oficina de teatro Galagalazul.


Portugal Seiva Trupe com "Yepeto";
“Nunca Nada de Ninguém” , um trabalho baseado no texto homónimo de Luísa Costa Gomes e interpretado pelos alunos do 12.º ano de Teatro do Balleteatro Escola Profissional.

“A Filha Rebelde”, com encenação de Helena Pimenta, a peça que encerra oficialmente o FITEI, a 06 de Junho, é uma versão de Margarida Fonseca Santos do livro homónimo, de José Pedro Castanheira e Valdemar Cruz, sobre a vida de Annie Silva Pais, a filha do último director da PIDE que, vivendo com o marido em Cuba, aderiu à revolução de Fidel.


admário costa lindo

NB:
* 24.05.2007
Pedimos imensas desculpas aos nossos leitores pelo atraso na publicação desta notícia, por motivos meramente técnicos e acidentais. Os nossos agradecimentos pela vossa compreensão.


comentários:

Anónimo disse...
Então de África só está Moçambique?! Ora bolas...
Um abraço
Ju
25/5/07 6:07 PM

Da Música Angolana

publicação original
4.03.2007
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2007/03/da-msica-angolana.html




Andrito Tumba lança “Talão”

O músico Andrito Tumba lançou ontem, no pavilhão gimno-desportivo do Sporting Clube de Cabinda, o seu primeiro álbum, "Talento".

Editado em Portugal, o primeiro álbum de Andrito foi gravado em Luanda e Cabinda e contém 10 faixas musicais nos estilos semba, rap, dance music e kuduro.

A gala de lançamento oficial contou com a participação especial de Conde, Luck Semol, Fofandó, Própria Lixo e outros músicos locais.

Andrito Tumba, natural de Cabinda, é o primeiro kudurista local a gravar um CD com meios próprios e contou com o apoio moral e institucional do Departamento Provincial da Cultura.


DJ Ângelo lança "DJ Ângelo e Amigos"

DJ Ângelo apresentou hoje, na portaria do Cine Atlântico, em Luanda, o seu primeiro trabalho discográfico, o CD intitulado "DJ Ângelo e Amigos".

A obra, produzida no estúdio do próprio autor, em Luanda, comporta 13 temas em estilos diversos como semba, kizomba e tarrachinha e contou com a participação de Artur Adriano, António Paulino e Antoninho Mukumba.

Do CD agora editado, cujos trabalhos finais tiveram lugar em Portugal, destacam-se os temas "Bena Kuenda", "Carnaval" e "Kuenda Ngo", todas em estilo semba e interpretadas por Antoninho Mukumba, Artur Adriano e António Paulino.

Ângelo Martins Gomes nasceu a 4 de Junho de 1973 e está ligado à música desde os 12 anos de idade. Iniciou-se como pianista no grupo coral da igreja Tocoísta. Participou no trabalho discográfico de DJ Dias Rodrigues, como instrumentista nos temas "Bota-Bota" (Paulo Flores) e "Kalumba" (Daniel Nascimento).

Produziu os arranjos, no CD "As Melhores Produções de Chico Viegas", dos cantores Elias Dia Kimuezo (Samba Mahia), Matias Damásio (Saudades) e Maya Cool (Te Juro Amor).




Segunda edição do Musongué com Lulas da Paixão, Zecax e Artur no Kilamba

Os músicos Lulas da Paixão, Joy Artur e Zecax foram os convidados da segunda edição do ano do programa Musongué da Tradição, realizado hoje no Centro Cultural e Recreativo Kilamba, em Luanda.

Acompanhados instrumentalmente pela banda Kimbambas do Ritmo, os três artistas regressaram a uma casa bastante conhecida onde têm sido clientes assíduos em programas de animação artístico-cultural.

Lulas da Paixão iniciou a carreira em 1957 e compôs para vários artistas e intérpretes: para Carlos Burity, os temas Mukagiami, Lolito e Menina Ue Mita; Pedrito, N'ga Kinga; Don Caetano, Wegia Ki Ussokana; António Paulino, Ti Chico; Dina Santos, Zinha; André Mingas, Mukutu; Vate Costa, N'ga Luku N'ga Zuze.
A caminho dos 61 anos de idade, Lulas começou como vocalista da turma "A Caravana ", com Julião Carlos de Almeida, Alberto Lemos, Mário Filipe, Fula, Milagre, Cadoko e Manuel Polo N`gato.

Zecax tem sido presença habitual no Kilamba, onde é convidado para os programas "Musongué da Tradição" e o radiofónico "Caldo do Poeira".

Joy Artur é uma das referências da música angolana, principalmente do estilo semba.

Os Kimbambas do Ritmo surgiram no Ginásio Futebol Club, no município do Sambizanga. O grupo integrava Mário Santiago, Pedro de Castro Van-Dúnem "Loy", Bia Santiago, Faísca e Bwanga. Interpretavam música tradicional angolana da região de Luanda e as letras transmitiam também uma mensagem política para o despertar das consciências da juventude.

A primeira edição do "Musongué" aconteceu em Fevereiro, com o agrupamento "Jovens do Prenda" e os artistas Zecax, Dom Caetano e Proletário.

fonte:


comentários:

Anónimo disse...
O zecax era ocantor da minha preferencia no comjunto os jovens do Prenda , nos annos 82.
7/6/07 8:00 AM

Bonga. Ngana Ngonga

ao Vivo
http://www.youtube.com/watch?v=xrtTh6ZMqIA

Bonga, Marika

http://www.youtube.com/watch?v=slvSSxOtfy8

Bonga. Makongo

http://www.youtube.com/watch?v=PMyh1N0Odmc

Bonga. Paxi Ni Ngongo

http://www.youtube.com/watch?v=NJ26X333wRg

Bonga. Luanda Nbolo

http://www.youtube.com/watch?v=ohOUnc93M1o

Bonga. Muadiakimi

com Martinho da Vila
http://www.youtube.com/watch?v=gjnpqn0lkIQ

Bonga. Balumukeno

http://www.youtube.com/watch?v=1D0FnRh7lKI

Bonga. Mona Ki Ngi Xiça


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Teta Lando, Negra de Carapinha Dura

http://www.youtube.com/watch?v=ODeBy6cTIR8

Teta Lando, Angolano segue em frente

http://www.youtube.com/watch?v=O23MLzAQhH0

Teta Lando, Cecilia

http://www.youtube.com/watch?v=F55VDOXSDiI

Teta Lando, Mambo me Lutanga

http://www.youtube.com/watch?v=1GWaB6ZtE2k

Teta Lando

Alberto António Teta Lando
Cantor e Compositor
1948-2008

Filho de um rico fazendeiro do Uíge (Alberto Teta Lando), descendente da família real do Reino do Congo, Teta Lando cresce numa família que reúne 32 irmãos. Em 1961 com apenas 13 anos, vê o pai ser cruelmente morto no início das lutas pela independência. Uma memória traumática que marcará a vivência da sua vida e que soube transformar em músicas vanguardistas que inspiram para a necessidade de Paz, Irmandade e União do Povo Angolano. (Angolano segue em Frente, Irmão ama o teu Irmão, Funge de Domingo, Esperanças Idosas).

Teta Lando, que em adolescente já actuava em festas escolares, estreia-se como cantor em Lisboa. O primeiro disco é um sucesso, obtendo o 1º disco d’ouro em Angola em 1974, colocando-o logo entre os melhores músicos angolanos. Porém, forçado pela Guerra de Independência em 1974, vê-se obrigado a exilar-se, viaja pelo mundo inteiro e instala-se em França durante mais de 20 anos, onde brilha profissionalmente ficando mais de 2 meses no primeiro lugar do top África com o título “Sonho de um camponês”, verdadeiro Hino o amor a Terra, que soube tocar os corações dos Africanos no seu todo.

Na longa carreira obteve êxitos inesquecíveis como "Um assobio meu", "Negra de carapinha dura" e “Funge de Domingo”. Promovendo a Dignidade e Irmandade no seio dos artistas, é eleito em 2006 Presidente da União dos Artistas e Compositores. Morre em 2008 em Paris, na sequência de um Cancro do Pulmão fulgurante!!! mas as suas canções em Português, Kimbundo e Kikongo, reunidas na colectânea "Memórias", continuam a inspirar-nos.

Texto gentilmente cedido por Nanyotamo de Haltermar dos Santos Teta Lando, filho do cantor.

canções de Teta Lando in http://www.edificiostetalando.com/tetalando/tetalando.html

J. L. Mendonça defende realização de festival de música tradicional

publicação original
24.09.2010
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2010/09/j-l-mendonca-defende-realizacao-de.html





O escritor José Luís Mendonça, durante o debate “Maka à quarta-feira” realizado semanalmente pela União dos Escritores Angolanos, sob o tema “instrumentos musicais e vozes do nosso povo”, defendeu a realização de um festival nacional de música tradicional a partir do nível provincial, numa acção que visa criar diálogos entre cidadãos de diferentes
culturas, enquanto valores partilhados, para contribuir na consolidação da paz. Estes festivais serão oportunidades para os cidadãos do meio rural mostrarem as suas capacidades, utilizando instrumentos e outros aspectos da cultura tradicional.

J. L. Mendonça assegurou que o festival terá como objectivo mostrar à juventude e a toda a sociedade que o país possui uma realidade musical própria, afirmando que “podemos ajudar a modernizar todo o património cultural musical já constituído até aos nossos dias”.

“Com este festival, Angola pode responder ao desafio de celebração da diversidade das tradições musicais nacionais criando um salto rigoroso para a construção do pluralismo, dentro do qual se constate o equilíbrio de tendências no nosso meio artístico musical, com a música tradicional a cantar bem alto e criar novos caminhos para a sua globalização”.

Mendonça referiu ainda que a música tradicional, por ser parte integrante do rico património cultural angolano e universal e exige, de todos, um esforço conjunto para a sua salvaguarda até porque ela interage com a natureza e a história do país.



ler + em Angop


IV Bienal de arte contemporânea em Maputo

publicação original
24.09.2010
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2010/09/iv-bienal-de-arte-contemporanea-em.html



"Fumadora" de Frederico Morim

Fiel às posições do seu manifesto inaugural de 2002, em que reivindicou o direito e a capacidade dos artistas plásticos moçambicanos de «participarem na arena internacional, não como um simples espelho de uma África congelada dentro das suas tradições, mas como testemunho do mundo de hoje», o Muvart – Movimento de Arte Contemporânea de Moçambique – realiza a sua IV Bienal, em Maputo, até 3 de outubro, congregando 17 artistas de seis países, entre os quais Portugal.

Rotura e Desconversão, a exposição internacional de arte contemporânea organizada pelo Muvart, este ano integrada no 1º Festival Internacional de Artes Tunduro, e mostrada no Musart (Museu Nacional de Arte), «pretende sensibilizar, teorizar e estimular a produção de arte contemporânea através da sua circulação dentro e fora do país», refere num curto texto de apresentação o artista plástico moçambicano Jorge Dias, o principal teorizador do movimento e putativo curador da exposição, que conta com o apoio do Instituto Camões, à semelhança do que aconteceu em iniciativas anteriores do movimento.

«Através de alguns artistas aqui apresentados, a exposição vem dar a conhecer o contorno que a arte contemporânea em Moçambique», considera Jorge Dias. «Estes trabalhos – acrescenta – estão virados para uma arte transnacional», «dialogam com universos multiculturais» e este caráter está presente nas obras dos artistas plásticos moçambicanos, membros do Muvart ou não.

De Moçambique estão presentes os artistas do Muvart Sónia Sultuane, Maimuna Adam, Gemuce e Marcos Muthewuye, que questionam a dinâmica da produção artística e a sua teorização em Moçambique. Os artistas Titos Mabota, Gonçalo Mabunda, Branquinho, Fornasini, Vinno Mussagi e Famós representam uma parte da produção artística que a organização considera significativa no panorama atual da arte no país.

Estes artistas, diz Jorge Dias, «têm vindo a abrir mão de programas estéticos, matrizes nacionalistas e narrativas sócio/político/culturais por um percurso individual e subjetivo na produção das Artes Visuais nos dias de hoje. Os mesmos encontram seus pares em outras geografias de matriz cultural diferente».

Entre estes pares está o artista plástico português Jorge Rocha, que participa na Bienal com o projeto de Culinária expansiva, que usa a internet como suporte da sua obra de arte. Do Brasil estão presentes as artistas Isa Bandeira e Vera de Albuquerque. Soledad Johansen, do Chile, a viver na cidade de Maputo, desenvolve atualmente um projeto intitulado Corpos Flexíveis. O artista plástico Fred Morim, de Angola, que também vive e produz em Maputo, apresenta trabalhos no âmbito do projeto Mundo 100 Valores. Dos Estados Unidos estão presentes Evans Plummer e Mike Bancroft, que trabalham num projeto em que questionam mecanismos e espaços de circulação da arte pública.

Assim, prossegue no campo das artes plásticas em Moçambique a «rutura [introduzida pelo Muvart] com o modernismo-colonial que imperou até ao final da década de 90 do século passado», na formulação usada em 2006 por António Pinto Ribeiro, professor, investigador e programador cultural.



in “Instituto Camões” newsletter Nº 156 • 22 de Setembro de 2010 • Suplemento do JL n.º 1043, ano XXX

Retrospectiva integral de Pedro Costa no Brasil

publicação original
3.09.2010
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2010/09/retrospectiva-integral-de-pedro-costa.html



A obra do realizador português Pedro Costa (n. 1959), apresentado como «o maior director do novo cinema português», vai ser mostrada ao público brasileiro em São Paulo (1 a 15 de Setembro), Rio de Janeiro (11 a 23 de Setembro) e Brasília (14 a 26 de Setembro), com o apoio do Instituto Camões (IC).

A retrospectiva integral, com os 10 filmes (sete longas metragens e três curtas-metragens, em mais de 20 anos de produção) do cineasta português, terá lugar no Centro Cultural do Banco do Brasil, uma instituição de referência ligada às artes no Brasil, com pólos nas três cidades.

Juventude em Marcha (fotograma). Pedro Costa, 2006
Embora os organizadores brasileiros digam que o cineasta português tem «uma obra pequena e um tanto clandestina», retrospectivas da obra de Pedro Costa tiveram recentemente lugar na Tate Gallery (em 2009), em Londres, e na Cinemateca Francesa, em Janeiro passado, e o autor é estudado nas universidades norte-americanas.

Com o apoio do IC, as sete longas-metragens do realizador foram também exibidas, legendadas em inglês, no Festival Internacional de Cinema de Jeonju (Coreia do Sul), em Abril-Maio passado, e o seu último filme Ne change Rien, foi apresentado este mês no Eurospace, em Shibuya, Tóquio, com a presença do realizador, no quadro das celebrações do 150º aniversário do Tratado luso-nipónico.

A restrospectiva sobre Pedro Costa - que se deslocará a São Paulo para participar num debate sobre a sua obra e apresentar uma instalação na 29ª Bienal de São Paulo, cuja lista de artistas integra - compreende ainda a rubrica ‘Carta Branca’, com quatro filmes escolhidos pelo próprio cineasta e que influenciaram sua obra - Gente da Sicília, de Straub e Huillet, Beauty #2, de Andy Warhol, Número Zero, de Jean Eustache, e Trás-os-Montes, de António Reis e Margarida Cordeiro, dois cineastas portugueses com quem partilha uma espécie de ‘antropologia visual’, no dizer dos artigos da Wikipédia.

A curadoria da mostra está a cargo de Daniel Ribeiro Duarte, realizador de cinema, que desenvolve um projecto de doutoramento na Universidade Nova de Lisboa com o tema Comunidade e contemporaneidade no cinema de Pedro Costa. Foi responsável pela primeira retrospectiva de Pedro Costa no Brasil no forumdoc.bh.2007.

Pedro Costa, segundo os organizadores da mostra, construiu « uma das mais sólidas e enigmáticas carreiras do cinema contemporâneo. Sua obra resiste a qualquer tipo de classificação. Com uma dedicação inédita, Costa aborda temas como a migração, a pobreza e a globalização filmando a vida dos imigrantes pobres que vivem nos chamados ‘bairros de lata’ de Lisboa, muitos deles imigrados de Cabo Verde. Mas seu trabalho transcende pela beleza descomunal de seus planos, a precisão da montagem e a intimidade sem precedente dos retratos apresentados».

Historiando a evolução da obra de Pedro Costa, os organizadores da mostra de São Paulo dizem que depois de Ossos (1997), «seu ultimo filme com grande estrutura de produção, o cineasta se decepcionou com toda a maquinaria do cinema» e, a partir de No quarto da Vanda (2000), «recusa o sistema tradicional de produção», passando a filmar com amigos e actores não-profissionais. «Como resultado, seus filmes tensionam e destroem, a cada plano, a divisão entres os territórios da ficção e do documentário», sublinham.

Também «o uso que o cineasta faz de câmaras digitais portáteis para um discurso tão elaborado faz de seus filmes uma espécie de manifesto do cinema moderno e contemporâneo, prova de que o cinema ainda pode ser livre e comprometido, político e poético, ético e estético».


Notícias Instituto Camões, Newsletter N.º 35, Setembro de 2010
Encarte Número 155 • 25 de Agosto de 2010 • Suplemento do JL n.º 1041, ano XXX

4ª edição do Prémio de Dramaturgia Luso-Brasileiro

publicação original
3.09.2010
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2010/09/4-edicao-do-premio-de-dramaturgia-luso.html




Até 20 de Setembro próximo está aberto o período de inscrição e recepção de textos candidatos à 4ª edição do Prémio de Dramaturgia Luso-Brasileiro António José da Silva, co-organizado pelo Instituto Camões (IC) e pela Fundação Nacional de Arte (FUNARTE), do Brasil, tendo como parceiros a Direcção-Geral das Artes de Portugal e o Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII).

O prémio anual, de 15 mil euros, tem como principal objectivo incentivar o aparecimento de novos dramaturgos de Língua Portuguesa, podendo a ele concorrer cidadãos de Portugal e do Brasil.

Além do prémio monetário, o concurso prevê a edição do texto galardoado e a sua representação em ambos os países, à semelhança do que aconteceu em anos anteriores.

Criado em 2006, num âmbito de um protocolo de parceria entre as diversas entidades envolvidas, o prémio pretende «incentivar a escrita dramática em todos os seus géneros (teatro para adultos, teatro para a infância e juventude, etc.) e o aparecimento de novos dramaturgos de língua portuguesa, reforçando as parcerias de desenvolvimento e cooperação cultural entre Portugal e o Brasil».

O concurso, aberto simultaneamente em Portugal e no Brasil, prevê uma primeira fase, em que júris nacionais seleccionarão entre os textos concorrentes, em cada país, quatro obras dramatúrgicas. Em Portugal, o júri nacional é designado pelo IC (que nomeia o presidente do júri), pela Direcção-Geral das Artes e pelo TNDMII. No Brasil, a comissão de selecção é toda ela indicada pela FUNARTE.

Segundo o regulamento, os oito textos assim apurados passam a uma segunda fase, em que serão apreciados por um júri comum aos dois países que determinará o vencedor.

A reunião deste júri, que é presidido alternadamente por um brasileiro e por um português com direito a voto de qualidade, em caso de empate, tem tido lugar por meio de videoconferência realizada entre Portugal e o Brasil. Na edição deste ano, o presidente do júri é indicado pelo Brasil.

Os textos admitidos a concurso terão de ser originais, não sendo aceites adaptações de obras de outros autores nem obras póstumas, mas cada concorrente pode enviar «um ou mais textos originais, em língua portuguesa, não editados e não encenados». Os textos também não poderão ser divulgados por quaisquer meios, total ou parcialmente, até à data da publicação do resultado da selecção.

José Maria Vieira Mendes (Portugal) foi o vencedor da 1ª edição do Prémio, em 2007, com a peça A Minha Mulher, posta em cena pelo TNDMII com encenação de Solveig Nordlund. Na 2ª edição, em 2008, o vencedor foi Fábio Mendes (Brasil), com o texto The Cachorro Manco Show, um monólogo encenado por Moacyr Chaves, no Brasil, e apresentado em Lisboa, no TNDMII. O dramaturgo português Abel Neves ganhou a 3ª edição, em 2009, com a peça Jardim Suspenso, levada ao palco do ‘D. Maria’ por Alfredo Brissos.

Notícias Instituto Camões, Newsletter N.º 35, Setembro de 2010
Encarte Número 155 • 25 de Agosto de 2010 • Suplemento do JL n.º 1041, ano XXX


Ao som de “Quimbemba"

publicação original
24-07-2008
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2008/07/ao-som-de-quimbemba.html

foto Angop

O músico angolano Teta Lando foi hoje (1) a enterrar no Cemitério do Alto das Cruzes em Luanda, ao som de “Quimbemba", um dos seus êxitos, pela voz de Mário Gama.

Alberto Pedro Teta Lando nasceu em 1948 em São Salvador do Congo, actual Banza Kongo, província do Zaire.

A sua mais antiga canção que se conhece é " Kinguibanza" de 1964, mas só em 1966 gravou o primeiro LP.

Temas como "Angolano segue em frente", "Eu Vou Voltar", "Menina de Angola", "Negra de Carapinha Dura", "Reunir", "Tata Nketo", “Um Assobio Meu”, "Ntoyo" e "Quimbemba", transformaram-no num dos ícones da música angolana.

Nem sempre a sua relação com os meios musicais da capital foi pacífica.

Após a independência de Angola exilou-se e só regressou definitivamente ao país em 1989, pouco tempo depois de ter participado no Festival Nacional da Cultura, na Cidadela de Luanda.

Em 2006 foi eleito presidente da UNAC - União Nacional dos Artistas e Compositores. Da sua acção à frente dos destinos desta organização de classe destaca-se a conquista da pensão de reforma para os artistas.

Para além de músico e compositor esteve também ligado à realização de espectáculos e actividades culturais.

Faleceu a 14 deste mês, em Paris, vítima de cancro.



DISCOGRAFIA (possível)
[MAIS de viva voz]

“Independência” LP 1975

“Esperanças Idosas” CD Sonovox 1993

“Memórias” CD colectânea 2000

DISCOGRAFIA CONJUNTA

“Vinte Anos de Música Angolana” 2CD Endipu/Sonovox 1996

Angola 60’s 1956-1970” CD Buda 1999

Angola 80’s 1978-1990” CD Buda 2000

Angola as 100 Grandes Músicas dos Anos 60 e 70” 4CD Som Livre 2006

Angola Histórias da Música Popular” DVD Lx Filmes 2005




(1) 23.07.2008
admário costa lindo



comentários:

Anónimo disse...
Já tinha saudades de encontrar um post novo, pena ser com esta notícia. Adeus, Teta Lando, até sempre.
Ju
25/7/08 6:49 PM

Mário Jaleco ganha Prémio de Fotografia

publicação original
10.11.2007
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2007/11/mrio-jaleco-ganha-prmio-de-fotografia.html



[ clique na imagem para aumentar ]


O Angola Haria orgulha-se de ter o Mário Jaleco como colaborador.

Não foi sem motivo que escolhemos e publicámos as suas fotografias.

Estamos penhoradamente gratos.


admário costa lindo

PS
Não percam a Exposição.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Bonga, duas obras.primas

No início da carreira Barceló de Carvalho ou Bonga Kuenda ou, como passaria a ser mais conhecido, simplesmente Bonga, lançou 2 álbuns de constituem, ainda hoje, duas obras-primas da música angolana.

A criatividade, o rigor  tradicional das composições e os arranjos musicais não foram posteriormente ultrapassados nem, na maior parte dos casos, sequer igualados. A voz, personalizada, aqui ora arrastada e dorida, ora exaltada como aos temas convém, continuará pelo tempo fora.
Sem desprimor para a sequente obra penso que, como obras inteiras e acabadas, os álbuns "Angola 72" e "Angola74" suplantam todos os restantes.

José Adelino Barceló de Carvalho nasceu em 1943 em Kipiri, de pai angolano e mãe congolesa. Foi campeão de atletismo, nos 400m, pelo Benfica. Começou a compor em Luanda, enquanto estudante. Na década de 60 do séc. passado exilou-se em Roterdão, na Holanda, onde existia uma grande comunidade cabo-verdiana e foi para a etiqueta Morabeza que gravou o seu primeiro disco, “Angola 72”. O álbum “Angola 74”, ainda gravado na Holanda, precedeu a independência de Angola e o regresso de Bonga ao seus país.

ANGOLA 72

1. Uengi Dia N'Gola
3. Ku Tando
5. Kilumba Dia Ngola
8. Mu Nhango
10. Muimbo ua Sabalu


ANGOLA 74

1. Venda Poro
2. Kubangela
3. Makongo
4. Roots
5. Ghinawa
6. Sodade
7. Marika
8. Ngana Ngonga
9. Ai-Ue Mama
10. Kinga Kueta


domingo, 5 de dezembro de 2010

Carlos Burity reaparece com ´´Paxi Iami´´

publicação original
22.09.2006
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2006/09/carlos-burity-reaparece-com-paxi-iami.html






O músico Carlos Burity reaparece este domingo, 24 de Setembro, no "music hall" nacional, com o lançamento do CD "Paxi Iami", a partir das 8 horas, na portaria da Rádio Nacional de Angola (RNA), em Luanda, numa actividade a ser acompanhada de sessão de venda e assinatura de autógrafos.

Com 10 temas, o novo "rebento" musical de Carlos Burity foi produzido entre Outubro de 2005 e Agosto de 2006 em estúdios localizados em Paris (França) e Lisboa (Portugal).

"Paxi Iami", cujas canções promocionais estão já no mercado há mais de três semanas e a tocar nas rádios nacionais e internacionais.

A obra sairá a público com a chancela da Ngola Música, que se encarregará do processo de distribuição dos CD no mercado angolano. Teve a participação, entre outros, de Manu Lima e Simon Manssini.

Autor de temas como: "Minga", "Ilha de Luanda", Burity tem no mercado os discos "Zuela ó Kidi" (falar a verdade), "Wanga", "Ginginda", " Carolina" e "Massemba".

O músico, que iniciou a sua carreira nos anos 60, na província do Moxico, passou a dedicar-se seriamente à música anos mais tarde, ao lado de nomes famosos do "music all" nacional, como David Zé e Artur Nunes.

Angop, 20.09.2006

Etu Lene apresenta ``Kibuikila´´

publicação original
22.09.2006
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2006/09/etu-lene-apresenta-kibuikila.html



Kibuikila é o título da peça teatral a ser exibida Domingo à noite, 24 de Setembro, no salão multiusos da Liga Africana de Amizade e Solidariedade Para Com os Povos (Laasp), em Luanda, pelo grupo de teatro "Etu Lene".

A peça é uma chamada de atenção à juventude angolana que, para adquirir fama, recorre à feitiçaria, ainda que para isso tenha que sacrificar a vida de alguém.

Em "Kibuikila" assiste-se à história de um jovem chamado Castro, que recorre aos préstimos de um kimbandeiro para adquirir feitiço e se tornar tão famoso quanto foi o músico congolês democrático Francó.

Segundo instruções do kimbandeiro, devido ao peso da fama seria necessário ao solicitante tirar a vida a alguém que lhe fosse muito querido.

Nesta conformidade, Castro não olha a meios e entrega a vida da sua querida irmã, dona Fefa (Marcelina), pessoa que o criou desde pequeno.

Durante o espectáculo, Castro usa um telemóvel dado pelo kimbandeiro para uso exclusivo nos seus contactos com a alma de sua irmã, vendida ao culto de feitiçaria.

Para além do entretenimento ed a chamada de atenção àqueles que, ao invés de estudar e trabalhar, recorrem a práticas erróneas para alcançar os seus intentos, "Kibuikila" é uma peça que espelha de maneira clara os malefícios causados por esta prática.

21.09.2006

Célsio Mambo vence Festival

publicação original
24.09.2006
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2006/09/clsio-mambo-vence-festival.html



foto Angop


Com o tema "Lunga ny Kalunga", de autoria de Antónia de Fátima Miranda "Tonicha Miranda", o jovem Célsio Mambo venceu na noite de sexta-feira a IX edição do Festival da Canção de Luanda, uma realização da Luanda Antena Comercial (LAC), decorrido no cine Karl Marx, na capital do país.

Como intérprete da canção vencedora, Célsio Mambo recebeu, além de brindes da Unitel, um cheque no valor de dois mil dólares, enquanto Tonicha Miranda, a autora do tema "Lunga ny Kalunga", que em português significa "a morte chegou", teve direito a um prémio de 10 mil USD.

Tonicha Miranda, autora da canção eleita vencedora pelo corpo de júri, presidido pela escritora Amélia da Lomba, compõe há mais de 10 anos. Foi vocalista do grupo "Os Kongos" durante dois anos, colaborou com os Jovens do Prenda entre 1994 e 1995. Em 2004 venceu o prémio Cidade de Luanda da Canção.

Célsio Mambo, intérprete da música vencedora, começou a cantar aos cinco anos na Igreja Metodista Unida de Monte Sinai e em 2004 concorreu ao concurso Estrelas ao Palco, interpretando o tema "Con té partiro", de Andrea Bocelli.

O prémio de melhor intérprete foi atribuído pelo júri à jovem Jaqueline Faial que cantou "Mulher só", letra de Filipe Zau e música de Filipe Mukenga. Como prémio recebeu um cheque no valor de dois mil USD.

À melhor letra da IX edição do Festival da Canção de Luanda o corpo de júri atribuiu o prémio ao compositor Artur Neves pela música "Instantes de um cantar", interpretada por Jocelina Miranda. Como prémio recebeu da organização dois mil dólares.

O troféu LAC-Unitel, atribuído através da votação pública feita por meio de telefonemas e MSN, ficou com Guisela da Porterlinha, que interpretou "Essa Voz", de autoria do compositor Jomo Fortunato.

O espectáculo desta noite foi dividido em três momentos, sendo o primeiro o da homenagem às mulheres angolanas com uma rapsódia do músico Nelo Carvalho e um jogral apresentado por distintas mulheres da sociedade, escrito por Carlos Ferreira.

O segundo foi a exibição dos concorrentes que apresentam canções inéditas e o último foi reservado ao artista convidado que se fez acompanhar por uma banda integrada por Dalú Roger, Vado Moreira, Gabi e Correia.

O concurso contou com 12 concorrentes, dos 76 inscritos inicialmente.

O evento já homenageou o Carnaval, o agrupamento Kiezos, a cantora Belita Palma, dentre outros. Para este ano, escolheu-se a mulher angolana pela sua presença permanente na luta pela sua afirmação social e profissional na luta de libertação nacional e a sua participação directa na economia do país.

Criado em 1998, o Festival da Canção de Luanda é uma organização da Rádio Luanda Antena Comercial (LAC) e destina-se, entre os seus objectivos, premiar a criatividade e originalidade dos compositores do género canção.

Fazem parte da galeria de vencedores do concurso, o grupo Kimpaba (1998), Mirol (1999), Artur Neves (2000), João Alexandre (2001), Kizua Gourgel (2002), Dodó Miranda (2004) e Matias Damásio (2005).

23.09.2006

Dominguinho no Caldo do Poeira

publicação original
22.09.2006
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2006/09/dominguinho-no-caldo-do-poeira.html



O músico angolano Dominguinho será a figura a homenagear na 53ª edição do programa radiofónico Caldo do Poeira, a realizar-se este domingo, 24 de Setembro, a partir das 8horas, no Centro Cultural e Recrativo Kilamba, em Luanda, uma iniciativa da Rádio Nacional de Angola (RNA).

Autor de temas de sucesso, interpretados por vários artistas, entre os quais Carlos Burity, Domingos Sebastião de Almeida, ou simplesmente Dominguinho, vai merecer este final de semana as atenções dos amantes da música angolana dos anos 60, 70 e 80.

A ser acompanhado instrumentalmente pela Banda Movimento, Dominguinho terá ainda as colaborações do grupo tradicional Semba Muxima, e dos artistas Day Doy, Tino Silva, Nito Nunes e Pakito.

À semelhança do que tem feito com os demais homenageados em cada edição, a RNA colocará, este sábado, a partir das 8 horas, na portaria das suas instalações, em Luanda, à venda mil CD com as melhores canções de Dominguinho.

Guitarrista, compositor e intérprete, Dominguinho começou a dar os primeiros passos no mundo da música no agrupamento Ilundos na companhia de Olga Baltazar, Bonga, Elias Dya Kimuezu e Zizas, isto entre os anos de 1958 e 1962.

Dispersado pelo regime colonial por considerar subversiva a actividade deste conjunto, o artista funda, em Agosto de 1964, com outros cantores, o Dimba Ngola, que conta mais tarde com a presença de Óscar Neves. Com este agrupamento, Dominguinho grava inúmeros singles, tais como "Fixe", "Gipangue", "Merengue Bula Miongo" e "Fuma".

Ao longo da sua carreira, o músico gravou ainda com Os Kiezos (Cabretinha e Mini Saia), Jovens do Prenda (Difuba Dya Luisa, Sualo Ndo Ndo, Lamento do Dimba Ngola Kizomba bu Sanzala).

Com cinco anos de dedicação na recuperação, divulgação e valorização da música angolana gravada nas décadas de 40, 50, 60 e 70, a sua primeira edição aconteceu a 26 de Agosto de 2001, em homenagem a Urbano de Castro e teve como palco o refeitório da RNA.
Músicos como Elias Dya Kimwezo, Lourdes Van-Dúnem, Paulino Pinheiro, Minguito, David Zé, Lulas da Paixão e os agrupamentos Negoleiros do Ritmo e Musangola, constam da lista dos homenageados do Caldo do Poeira.

Concebido inicialmente para homenagear artistas de Luanda ou residentes em Luanda, o Caldo já foi realizado nas províncias de Cabinda, Bengo, Benguela e Namibe, no ano de 2004, onde foram homenageados artistas e agrupamentos locais.

Angop, 20.09.2006

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Johnny Clegg (Savuka), Asimbonanga


A canção, escrita em 1986, é um tributo a
Nelson Mandela, que aparece em palco com
uma jovialidade incrível (1999, 81 anos).


Johnny Clegg (SavuKa), Scatterlings of Africa


Este é um dos temas da banda sonora do filme Rain Man (Encontro de Irmãos) realizado por Barry Levinson em 1988 e protagonizado por Dustin Hoffman, Tom Cruise e Valeria Golino. O filme foi  galardoado, entre outros prémios internacionais, com 4 Óscares em 1989 para Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor Actor Principal (Dustin Hoffman) e Melhor Argumento Original.



Johnny Clegg (Juluka), December African Rain




Johnny Clegg (Savuka), Great Heart


Este tema faz parte da banda Sonora do filme
“ Jock of the Bushveld” realizado em 1992 por Gray
Hofmeyr e Danie Joubert e protagonizado por
Robert Urich, Wilson Dunster e Sean Gallagher.
O filme é baseado no livro homónimo do autor
sul-africano Sir Percy Fitzpatrick e narra as
viagens do autor com o seu cão, um Staffordshire
Bull Terrier, pela região do Transvaal.


Johnny Clegg, Asimbonanga


A canção, escrita em 1986, é um tributo a
Nelson Mandela, que aparece em palco com
uma jovialidade incrível (1999, 81 anos).
http://www.youtube.com/watch?v=BGS7SpI7obY

Sara Tavares, Nha Cretcheu

ao vivo em Lisboa
http://www.youtube.com/watch?v=3SjlsXNqmME

Sara Tavares, Bom Feeling


ao vivo no Later with Jools Holland




Adoro a Sara e sou seu fã incondicional. Por isso vou aqui publicar um comentário que transmite tudo aquilo que eu poderia dizer.

geraldaopt
A discussão sobre a nacionalidade é uma tremenda besteira. Sara é cidadã do mundo. Orgulha a espécie humana com sua música. É Tuga-verdiana, brasileira, européia, asiática, americana, africana, chinesa, russa e de que mais nacionalidade quiseres. O belo é humano e ouvir Sara é belo.

Sara Tavares, Balancê


Musidanças 2006

publicação original
13.10.2006
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2006/10/musidanas-2006.html





Embora com alguns dias de atraso, aqui vai a notícia:


A cultura lusófona volta a estar em destaque na cidade de Lisboa. O Musidanças é já uma referência obrigatória para todos aqueles que querem desvendar novas linguagens musicais a partir de projectos consagrados e outros que se dão a conhecer.

Todas as terças-feiras, o Onda Jazz passa a ser o palco das Músicas do Mundo, de acordo com a proposta programática deste ano do Musidanças - um festival que vem marcando a diferença na cidade de Lisboa no que se refere à divulgação de projectos de música Lusófona.

Artistas de Cabo Verde, Angola, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Guiné-Bissau, Brasil e Portugal são presença obrigatória no programa do Musidanças, que este ano se apresenta num formato diferente - decorrendo durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro, todas as Terças Feiras, no Espaço Onda Jazz, em Alfama, junto ao Campo das Cebolas.





Anselmo Ralph nomeado para o MTV Music Awards/2006

publicação original
22.09.2006
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2006/09/anselmo-ralph-nomeado-para-o-mtv-music.html



O cantor angolano Anselmo Ralph está entre os nomeados para a categoria de "Melhor Artista Africano" da edição 2006 do MTV Music Awards, segundo anunciou a organização do evento.

Fazem ainda parte desta categoria nomes como os de Freshlyground (África do Sul), Juma Nature (Tanzania), Nameless (Kenya) e P-Square (Nigéria).

Os vencedores do MTV Awards 2006 nas distintas categorias serão conhecidos a dois de Novembro durante uma cerimónia que terá lugar na cidade de Copenhaga (Dinamarca).

A edição deste ano apresenta nas categorias de Melhor Artistas Masculino os nomes de Justin Timberlake, Kanye West, Pharrell, Robbie Williams e Sean Paul, enquanto que para o Melhor Artistas Feminino fazem parte Beyoncé, Christina Aguilera, Madonna, Nelly Furtado e Shakira.

Estão ainda em concurso 25 outras categorias como a de Melhor Grupo, Melhor Música Rock, Hip Hop, entre outras.

Anselmo Ralph é, desta forma, a segunda representação de Angola nas nomeações MTV Music Awards, que aparece com a obra "Histórias de Amor", por sinal o seu primeiro trabalho discográfico.

Neste disco, produzido pela gravadora Bom Som, o artista canta em português, inglês e espanhol, predominando o estilo R&B nas suas 14 faixas musicais.

Angop, 19.09.2006


comentários:

Ynara disse...
Euu amoo muito o Anselmo, és a miinha maaior paishão !
Anselmo Ralph minha vidá ♥
31/7/08 6:57 PM

Ynara disse...
áah i praa queiim amoo como eo oh amoo
me adiciona no Msn: ynarakamilla@hotmail.com
31/7/08 7:01 PM

Ana Cláudia Daio disse...
Anselmo aceitas casar comigo?
Suo a Cláudia
anacorreia18@hotmail.com
12/2/09 3:04 PM

Grupo de artistas homenageia Neto

publicação original
22.09.2006
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2006/09/grupo-de-artistas-homenageia-neto.html



"Vozes para Nguxi" é o título do disco produzido por 11 artistas nacionais, entre os quais Matias Damásio, Konde e Gabriel Tchiema, colocado domingo, 17 de Setembro, à disposição do público, numa sessão que decorreu na portaria da Rádio Nacional de Angola (RNA), em Luanda.

A produção do disco, que contou com o apoio de Irene Neto, filha de Agostinho Neto, tem 11 temas musicados a partir de poemas do "Poeta Maior", como forma de celebrar o 17 de Setembro, Dia do Herói Nacional, bem como saudar o seu 84º aniversário natalício.

Em declarações à Angop, Matias Damásio frisou que a produção deste CD é igualmente uma forma de os músicos angolanos, principalmente a juventude, mostrar aos "kotas" que também têm Neto no coração, apesar de muitos não o terem conhecido em vida.

"É uma das maiores figuras do país, quer em termos culturais como políticos e sociais, porque para além de ter sido o primeiro presidente de Angola foi também um grande médico e homem ligado às artes. Prova disto é o facto dos seus escritos serem reconhecidos também no exterior"- disse.

O artista adiantou ainda que apesar de ter sido um pouco difícil o processo de musicalização dos poemas de Agostinho Neto, valeu o esforço pelo trabalho feito, acrescentando ainda ter sido bastante valioso o apoio prestado por Irene Neto.

Interpretam os poemas "Bouquet de rosas para ti" (Matias Damásio), "Livre" (Konde), "Minhas palavras" (Fhader Mak), "Noite na quitanda" (Gabriel Tchiema), "Velho negro" (Kizua Gourgel), "Setembro" (Totó), e "Kulembalabala", (Malu).

Igualmente, "Herói para sempre" (Eleicy e Black), "Confiança" (Kanda), "Para enfeitar os teus cabelos" (Sandra Cordeiro) e o tema "Vozes para Nguxi", que dá título ao álbum, é interpretado por todos os cantores que fazem parte do disco.

Os músicos Dalú Roger, Moreira Filho, Pirica, Vando Moreira, Nino Jazz e o português Jorge Cervantes tocaram neste disco que, em princípio, tem três mil exemplares.

Angop, 18.09.2006


Novo disco de Turbo de Almeida

publicação original
22.09.2006
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2006/09/novo-disco-de-turbo-de-almeida.html



foto Angop


A sessão de venda e assinatura de autógrafos do novo CD do músico angolano Turbo de Almeida, na portaria da Rádio Nacional de Angola (RNA), em Luanda, a 16 de Setembro, intitulado "Abençoado", foi marcada pela fraca aderência do público consumidor da música angolana.

Com este CD, Turbo de Almeida marca o seu reaparecimento no music hall nacional, cinco anos depois do "Sapei".

Em entrevista à Angop, o cantor disse ter preparado um CD ao gosto dos fãs que, segundo ele, podem estar descansados, convictos de que o álbum corresponderá às suas expectativas.

"O objectivo é não os decepcionar, porquanto, procurando encantá-los de forma a recuperar o espaço já conquistado em anos anteriores" - assegurou o artista.

Com oito músicas, o disco gravado em estúdios como o E-P-Eduardo Paím, Estúdio-T, de João Alexandre, e na BMax Produções, de Beto Max, possui uma variedade rítmica tais como kizomba, kilapanga, zouk, sungura e tchissosse.

Contou com as participações dos seus irmãos Beto e Moniz de Almeida, assim como de Flay, Nelo Paím, Kiki, Quinito, Dalú Roger, Pedrito, Quintino e Correia, da Banda Zimbo.

Os músicos João Alexandre, Alex Samba, Matias Damásio, Xalito, Víctor e as cantoras Linda Nana, Nhá Lizandra, esta última já falecida, figuram igualmente da lista dos participantes deste projecto, cujas canções são interpretadas nas línguas nacionais Kimbundo, Kicongo, Ganguela, Umbundo, Nyaneca e Português.

Tiago de Almeida Adelino "Turbo de Almeida" começou a cantar no grupo coral infantil da Igreja Metodista, vindo a lançar-se musicalmente no projecto "Pomba Branca", em 1995, e mais tarde no "Follow Weza" e "Angola Unida", também projectos musicais.

Nascido a 2 de Fevereiro de 1977 na província do Kuando-Kubango, o artista gravou o seu primeiro trabalho intitulado "Sapei" em 2002, tendo antes colocado à disposição do público um single promocional com o título "Tribunal do Amor" (1997). Com esta canção Turbo ganhou o prémio voz revelação no ano 1997, em Addis Abeba - Etiópia.

Angop, 16.09.2006

Timbila Muzimba na Casa da Música

publicação original
12.09.2006
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2006/09/timbila-muzimba-na-casa-da-msica.html




Os Timbila Muzimba actuam amanhã, dia 13, na Casa da Música (Porto) às
23hoo.

É uma orquestra musical de jovens músicos e bailarinos Moçambicanos do bairro do Jardim, nos arredores da cidade de Maputo. Os Timbila Muzimba têm vindo a visualizar a possibilidade de combinar instrumentos musicais, ritmos e melodias tradicionais com contemporâneos.

A orquestra de xilofones dos VaChopi, povo que habita o sudoeste de Moçambique - mais propriamente na província de Inhambane -, é designada por timbila ‑ plural de m'bila (xilofone). Ao som da orquestra de timbila, os bailarinos fazem mover freneticamente o muzimba - corpo. Há uma estreita ligação entre kusinha - o dançar - e kuveta - o tocar da música Chopi - havendo espaço para uma comunicação entre os solistas das duas partes.

«Por Conta Própria» é o CD que os Timbila Muzimba gravaram em Portugal, em finais de 2003, resultado da digressão realizada no âmbito do movimento Identidades - intercâmbio artístico.

«...dificilmente quem vê se esquecerá destes moçambicanos (...) Minutos de muito ritmo a lembrar a África da nossa imaginação. (...) O palco mostrou‑se pequeno para tanto movimento. A cultura moçambicana foi aqui bem representada por 'uma música que vem da alma.'»


para saber mais:

Música e Dança de Moçambique, ”Timbila Muzimba”

Timbila Muzimba e Júlio Pereira


Para escutar o tema Kantsitso
( a ligação vai direccioná-lo para a página “World Music” da Casa da Música; active o linkElementos de Media Relacionados: Timbila Muzimba Kantsitso” )


comentários:
Denudado disse...
Estava eu a planear uma ida à Casa da Música para ouvir os Timbila Muzimba, quando reparei nas horas do início do concerto: 23 horas!
Neste país as pessoas estão a ficar parvas ou quê?! Um concerto a começar às 11 da noite de uma quarta-feira?!!! É claro que já não vou! Eu trabalho, não sou nenhum parasita!
12/9/06 11:43 PM

Admário Costa Lindo disse...
Pois é, Denudado:
pelo visto (que não pelo dito... por eles) a Casa da Música é um espaço de privilégios, como tanta coisa nesta courela à beira-mar encalhada. O horário tem a ver com os fatos. Estás a entender!? É que desta forma, pelos fatos e pelo horário, os trabalhadores não emporcalham aquele espaço de "cultura". E o que é a "cultura"? Perguntas tu. Boa pergunta. Pelo visto (que não pelo dito... por eles) a nossa é a das sobras...
13/9/06 11:32 PM

Anónimo disse...
Convido-o a visitar e a comentar o meu blog, em http://angolasempre.blog.com, sobre vários temas angolanos.
Carlos Lopes
16/9/06 10:05 AM